31.8.14

Há sempre algo de ausente que me atormenta.

Camille Claudel

Rodin, "Masque de Camille Claudel",1884. A pele serve de céu ao coração.

"In my opinion it is not good to completely admire anyone, including God"
"Above all, the idea of death" (Responding to a question of what she fears most)
"I had no idea what maternal instinct was until I had my children."
"I didn't have time to be anyone's muse...I was too busy rebelling against my family and learning to be an artist."
"Sentimentality is a form of fatigue"
"Painting is a need, not a choice"

Leonora Carrington, 

The Hearing Trumpet

“I do not know of any religion that does not declare women to be feeble-minded, unclean, generally inferior creatures to males, although most Humans assume that we are the cream of all species. Women, alas; but thank God, Homo Sapiens! Most of us, I hope, are now aware that a woman should not have to demand Rights. The Rights were there from the beginning; they must be Taken Back Again, including the Mysteries which were ours and which were violated, stolen or destroyed, leaving us with the thankless hope of pleasing a male animal, probably of one’s own species.” 
"I always see the world through color, although my vision, perspective and paintings are constantly influenced by new ideas and changing environments. I feel like I am an ambassador of colors, always projecting a positive mood that helps make the world smile."

Pacita Abad

19.7.14



“Esse ponto de contato interior, apesar de toda a sua importância, não é, entretanto, mais do que um ponto. Após o longo período de materialismo de que ela esta apenas despertando, nossa alma acha-se repleta de germes de desespero e de incredulidade, prestes a soçobrar no nada. A esmagadora opressão das doutrinas materialistas, que fizeram da vida do universo uma vã e detestável brincadeira, ainda não se dissipou. A alma que volta a si permanece sob a impressão desse pesadelo. Uma luz vacilante brilha tenuemente, como um minúsculo ponto perdido no enorme círculo da escuridão. Essa luz fraca é apenas um pressentimento que a alma não tem coragem de sustentar; ela se pergunta se a luz não será o sonho, e a escuridão a realidade. Essa duvida e os sofrimentos opressivos que ela deve a filosofia materialista distinguem nossa alma da alma dos primitivos. Por mais levemente que se a toque, nossa alma soa como um vaso precioso, que se encontrou rachado na terra.É por isso que a atração que nos leva ao primitivo, tal como o sentimos hoje, só pode ser, sob sua forma atual e factícia, de curta duração.
Salta os olhos que essas duas analogias da arte nova com certas formas de épocas passadas são diametralmente opostas.A primeira exterior, será sem futuro. A segunda é interior e encerra o germe do futuro. Após o período de tentação materialista a que aparentemente sucumbiu, mas que repele como uma tentação ruim, a alma emerge, purificada pela luta e pela dor. Os sentimentos elementares, como o medo, a tristeza, a alegria, que teriam podido, durante o período da tentação, servir de conteúdo para a arte, atrairão pouco o artista.Ele se esforçara por despertar sentimentos mais matizados, ainda sem nome. O próprio artista vive uma existência completa, relativamente requintada, e a obra, nascida de seu cérebro, provocara no espectador capaz de experimenta-las, emoções mais delicadas, que nossa linguagem é incapaz de exprimir.”
Wassily Kandinsky

Quando conhecer sua alma, pintarei seus olhos.
Amedeo Modigliani.